"A distância, naquelas paragens, parece-se com o futuro. Um todo imenso, e como que envolvido por uma neblina, estende-se diante da nossa alma; nosso coração aí mergulha e se perde, da mesma forma que os nossos olhos, e ardentemente aspiramos a nos abandonarmos por completo, deixando-nos impregnar de um sentimento único, sublime, delicioso... Mas, ai de nós, quando chegamos lá, vemos que nada mudou: encontramo-nos tão pobres, tão mesquinhos como antes, e nossa alma sequiosa suspira pela água refrescante que lhe fugiu."
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